A Operação Havana, deflagrada nesta sexta-feira (18/8) pela Polícia Federal cumpriu seis mandados de condução coercitiva e seis de busca e apreensão nos endereços dos investigados. De acordo com a denúncia, o dinheiro usado para pagar os atletas fantasmas eram enviados para seis contas bancárias. José Hector, apontado como operador do esquema criminoso, teria procurado pessoas próximas, inclusive sua irmã, para receber os valores desviados.
Entre os atletas criados para concretizar a fraude, estão nomes apontados como de alto rendimento. A manobra para ter acesso a verba do ministério foi descoberta em uma apuração interna, e repassada para a Polícia Federal. Os desvios tiveram início em 22 de março de 2012 e duraram até a troca de um gestor da área.
Em 2013, José Hector deixou a coordenação do Bolsa Atleta e virou sócio do bar Versão Brasileira, na Asa Sul de Brasília. O local também foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão, e foram recolhidos computadores, documentos e celulares de suspeitos. Em nota, o bar Versão Brasileira afirmou que ;colabora com o trabalho das autoridades; e que ;sua constituição se deu há mais de seus anos, com total transparência e lisura;.