Composta por sete senadores titulares e cinco suplentes, a comissão terá duração de seis meses e orçamento previsto de R$ 600 mil. Além de Malta e Tebet, são membros titulares do colegiado os senadores Marta Suplicy (PMDB-SP), Paulo Rocha (PT-PA), Eduardo Amorim (PSDB-SE), Ana Amélia (PP-RS), Lídice da Mata (PSB-BA) e José Medeiros (PSD-MT).
Embora o colegiado tenha sido criado em abril, por iniciativa de Malta, só reuniu a maioria das indicações dos partidos há cerca de um mês. Depois disso, aguardava leitura dos membros no plenário pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Na justificação da proposta, consta que a CPI surgiu a partir de denúncias publicadas na imprensa do Mato Grosso do Sul, da Paraíba e do Distrito Federal, em 2016, de ações e maus-tratos ocorridos com crianças em escolas e creches.
Em discurso no plenário, Malta disse que, além de investigar questões como o abuso e a exploração infantil, a comissão também vai investigar crimes cibernéticos como o jogo Baleia Azul, que teria surgido na Rússia e se disseminado pelas redes sociais nos últimos meses.
Usando perfis falsos para não serem presos, adultos desafiam crianças e adolescentes a cumprir uma tarefa diária ao longo de 50 dias. A maioria das tarefas envolve automutilação.