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Imbassahy afirma que governo retomará reformas após votação de denúncia

O político foi um dos dez ministros exonerados para votar contra a denúncia envolvendo o presidente Michel Temer

Ele reconhece, no entanto, que a reforma tributária é mais fácil de ser aprovada do que a da previdência, cujas mudanças não precisaram ser feitas por meio de uma emenda constitucional. Imbassahy lembra que várias alterações poderão vir de portarias e decretos presidenciais, além de projetos que estão sendo estudados pelo deputado Luiz Carlos Haully (PSDB-PR). "Nosso sistema tributário é compostos por uma parafernália normativa, interessa a todos simplificar esse modelo".

[SAIBAMAIS]O ministro, um dos que se licenciou para ir à Câmara votar contra a denúncia envolvendo o presidente Michel Temer, defendeu a liberação das emendas parlamentares, algo bastante criticado pelos parlamentares da oposição. "No início de junho, avisamos no sistema que as emendas impositivas estavam liberadas para empenho. Alguns deputados foram mais ágeis, outros não, mas tivemos a liberação de recursos para deputados da oposição e para outros, que estão na base, mas que não votam conosco."

Tatuagem

O deputado Wladimir Costa (SD-PA) afirmou há pouco na tribuna que "quem é da base do governo tatua o nome de Temer no peito". Aos berros, Costa disse que a oposição precisa "limpar a sua bocarra suja, porque eles foram incopetentes, imorais e afundaram o país no mar de lama da corrupção". O deputado disse, ainda, que o governo Temer está recuperando os empregos e reativando a economia, diferente do que aconteceu nos anos do PT, quando eram montadas "as negociatas com empresas como a JBS".