A declaração contraria o anúncio feito nesta terça-feira (1;/8), pelo presidente da legenda, senador Romero Jucá (RR), em sua conta no Twitter. De acordo com Jucá, o partido fechou questão em relação à denúncia contra o presidente Temer. E ameaçou os dissidentes: "Reafirmo que, como presidente do partido, qualquer ato em contradição a essa decisão sofrerá consequências". Mesmo com a afirmativa, a bancada na Câmara não está afinada com essa determinação, dentre eles, Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) que foi o primeiro relator da denúncia na CCJ, que foi derrotado e preterido por um parecer favorável a Temer.
Na entrevista à CBN, Renan Calheiros criticou o governo Temer, dizendo que "com a cooptação de parlamentares" deverá atingir 2/3 dos votos. "Acho que a oposição não deveria dar quorum. Seria inexplicável no futuro participar de um jogo de cartas marcadas pela cooptação de parlamentares. A oposição não deveria comparecer." Ainda nas críticas, o peemedebista disse que é público e explícito o fisiologismo no governo Temer. "O governo está implodindo o ajuste que se impôs, a revisão da meta é um horror. É mentira que houve aumento de emprego, a reforma trabalhista foi exagerada", disparou.