Na volta do recesso, nesta terça-feira (1;/8), o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou soltar o procurador Ângelo Goulart Vilela, acusado de vender informações sigilosas para JBS de investigações sobre a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
O advogado Willer Tomaz de Souza, que teria pago até R$ 50 mil mensais a Vilela pelas informações, também recebeu liberdade da Segunda Turma do Supremo.
O procurador continua suspenso das funções públicas e não pode entrar no Ministério Público. Vilela e Souza estão proibidos de manter contato com outros investigados e devem ficar em casa durante a noite.
Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram a favor da liberação. Edson Fachin e Celso de Mello, contra. Como o ministro Dias Toffoli não participou da sessão de hoje, a regra de desempate é o favorecimento do alvo da investigação, o que resultou na soltura do procurado e do advogado.