[SAIBAMAIS]"Eu e Eike nos conhecemos por razões institucionais (...) Nunca estive com nenhum executivo do grupo EBX nem de empresas ligadas a ele. Os trabalhos foram feitos com meu ex-sócio Sérgio Coelho", afirmou ao juiz Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Lava-Jato no Rio.
Segundo as investigações, Eike teria pagado mais R$ 1 milhão em propina a Cabral por meio do escritório de advocacia de Adriana. Segundo os procuradores, para ocultar o repasse, foi firmado um contrato entre o escritório da mulher de Cabral e a EBX, de Eike
A mulher do ex-governador, que está atualmente em prisão domiciliar, detalhou que havia três demandas das empresas de Eike no escritório. Uma delas era uma auditoria jurídicas em ativos da REX, empresa de desenvolvimento imobiliário do grupo de Eike. A outra era referente a uma disputa entre o empresário e um ex-executivo do seu grupo, Rodolfo Landim. Uma terceira seria relacionada à Techint Engenharia. "Não atuei em momento algum em nenhuma dessas demandas", declarou.
Bretas questionou se ela não tinha sido informada pelo contrato com Eike. "Tínhamos autonomia, o escritório era grande. Sobre a REX, sabia que estava ocorrendo a auditoria jurídica. Mas sobre Landim e Techint não tive conhecimento sobre o desenrolar disso", disse.
Adriana também disse que Cabral "jamais" pediu a empresas para fazer contratos com seu escritório.