[SAIBAMAIS]Em um vídeo distribuído pelo WhatsApp, o deputado admite que a oposição não tem os 342 votos necessários para aprovar o seguimento da denúncia e que, por isso, a melhor estratégia é não registrar presença em plenário.
"Nós não devemos marcar presença, porque na hora que a gente não marca a presença, não vai dar quórum, e aí não vota, fica para a próxima semana, a gente não dá quórum de novo, e assim por diante", disse.
Segundo ele, nesse meio tempo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode apresentar uma nova denúncia contra Temer ou nomes como o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Funaro podem fechar delação premiada, o que complicaria a situação do peemedebista.
"Se a gente não votar a denúncia, talvez Temer tenha alguma dignidade e renuncie. Vamos tentar forçar a renúncia ou então ele vai ter que se explicar 17 meses", disse.
A oposição está dividida sobre se dá ou não quórum para votar a denúncia na próxima quarta. Uma reunião com integrantes de partidos como o PT, PCdoB, Rede e PSOL vai ser realizada nesta terça-feira, 1, para discutir o assunto.
Nomes como deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) já defenderam que, se o governo conseguir colocar mais de 300 deputados no plenário, a oposição deveria marcar presença e concluir a votação. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já avisou que só vai começar a sessão com um quórum mínimo.