Bernardo Bittar
postado em 13/07/2017 14:55
Tão logo foi decretado recesso de 40 minutos na sessão que pode definir o futuro do presidente Michel Temer, nesta quinta-feira (13/7), o deputado Sergio Zveiter, responsável pelo relatório que colocou a situação do chefe do Executivo em jogo, falou com a imprensa. Ele disse estar vivendo "uma sensação de dever cumprido". O deputado disse que não sente que está traindo o PMDB - partido de Temer-, e declarou, ainda, que o resultado da votação está sendo manipulado.
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"Fui chamado de vagabundo, imbecil. Não reconheço os xingamentos. Ontem, na sessão plenária, o deputado Narciso Perondi me acusou de ter feito apologia ao nazismo. Durante a minha relatoria, além de ter cumprido todas as etapa, relevei surtos de parlamentares que me xingaram", desabafou Zveiter.
Aida segundo ele, uma possível derrota de Temer na Câmara não seria de um parecer, mas sim um reflexo do que quer o "povo brasileiro". "O povo quer quer uma política correta, que repudia que deputados eleitos por voto de manobras de emendas parlamentares e distribuição dos cargos. O que foi feito aqui na CCJ vai fazer com que resultado posso parecer uma derrota ao parecer, mas não vai. Aqui é apenas o começo da discussão da matéria. No plenário, aqueles que foram retirados à força aqui poderão exercer o direito de voto", acrescentou.
Aida segundo ele, uma possível derrota de Temer na Câmara não seria de um parecer, mas sim um reflexo do que quer o "povo brasileiro". "O povo quer quer uma política correta, que repudia que deputados eleitos por voto de manobras de emendas parlamentares e distribuição dos cargos. O que foi feito aqui na CCJ vai fazer com que resultado posso parecer uma derrota ao parecer, mas não vai. Aqui é apenas o começo da discussão da matéria. No plenário, aqueles que foram retirados à força aqui poderão exercer o direito de voto", acrescentou.
Protesto
Na tarde de hoje, manifestantes invadiram a CCJ pouco antes de Sérgio Zveiter começar a falar sobre seu relatório contra o presidente da República, Michel Temer.
O grupo, composto por aproximadamente por oito pessoas gritava "Fora Temer" e pedia o fim do governo. A segurança do Congresso agiu rapidamente e retirou as pessoas sem violência. Minutos depois, a sessão foi retomada e Zveiter se defendeu.
O grupo, composto por aproximadamente por oito pessoas gritava "Fora Temer" e pedia o fim do governo. A segurança do Congresso agiu rapidamente e retirou as pessoas sem violência. Minutos depois, a sessão foi retomada e Zveiter se defendeu.