O ex-ministro estava preso preventivamente há 1 ano e 8 meses por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em âmbito da Lava-Jato, mas teve a liberdade concedida pela Suprema Corte, em 2 de maio. Por 3 votos a 2, a maioria dos ministros entendeu que, pelo fato de Dirceu não ter tido o julgamento final, a prisão temporária deveria ser substituída por medidas cautelares, como monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Os ministros Dias Toffolini, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram pela liberdade de Dirceu. Já o relator da Lav-Jato, Edson Fachin, e o decano Celso de Mello, votaram pela manutenção da prisão do ex-ministro, por entenderem que ele representa perigo à ordem pública. O petista foi condenado a 23 anos de prisão pelo juiz da 13; Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro.