A Defesa de Aécio Neves (PSDB-MG) alega que nada do que foi encontrado no gabinete e nas residências, divulgado ontem em relatório da Polícia Federal, compromete o senador afastado, nem mesmo o papel com a inscrição "CX2", que ainda não foi analisado pela defesa.
Durante a Operação Patmos, deflagrada no dia 18, a PF apreendeu comprovantes de depósitos, obras de arte e anotações, entre elas a inscrição ;CX 2;, interpretada pela PF como referência a pagamentos de caixa 2.
Segundo nota enviada hoje por Alberto Toron, advogado do tucano, a folha que contém essa inscrição ainda é desconhecida pela defesa, que aguarda ;o mais rapidamente possível ter acesso a esse ;papel; para demonstrar que não se refere a qualquer irregularidade;.
Torno afirma ainda na nota que o quadro encontrado com a assinatura do pintor Portinari foi uma pintura feita especialmente para o ex-presidente Tancredo Neves, avô de Aécio, em 1961. ;Além de estar na família há quase 60 anos, o quadro consta de todas as principais publicações sobre o autor com referências ao seu proprietário;, esclareceu.