O juiz federal Sérgio Moro ouviu, nesta quinta-feira (25/5), três testemunhas de acusação contra os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, presos na 28; fase da Operação Lava-Jato sob suspeita de agirem como operadores de propinas para políticos do PMDB. O Ministério Público Federal sustenta que os dois intermediaram propinas a deputados e a senadores do partido oriundas da contratação do navio-sonda 10.000, da Petrobras.
Segundo os procuradores, o negócio da estatal teria gerado R$ 15 milhões a agentes públicos e políticos. Bruno e Jorge Luz são acusados de operar offshores para a lavagem de dinheiro. Um dos políticos que se valeram do esquema é Eduardo Cunha, argumenta a acusação.