Na semana passada, por exemplo, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, chegou a cogitar entregar uma carta de renúncia, mas foi demovido pelos demais correligionários.
Tasso disse ainda que qualquer saída para esta crise atual terá de passar pelo diálogo e pela Constituição. Questionado se seria contra a aprovação de uma PEC defendendo eleições diretas caso Temer saia do governo, Tasso respondeu: "Isso seria casoísmo. Não se pode ficar alterando a Constituição por conta de interesses próprios".
Tasso declarou ainda que ficou muito assustado ao ver a presença do Exército nas ruas para conter os manifestantes, mas que só se acalmou quando foi informado de que a medida foi tomada, porque a polícia não estava dando conta de colocar a ordem nas ruas.
Por fim, Tasso foi provocado a responder se concordaria em ser candidato em uma eventual eleição indireta, caso Temer deixe o poder. "Eu sou candidato a prefeito de Pacoti (Ceará), cidade onde tenho um sítio".