Segundo o Ministério Público Federal, os R$ 2 milhões que o senador Aécio Neves pediu a um dos donos da JBS, Welesy Batista, teria ido para uma empresa em nome do filho de Perrella.
Filmagens da Polícia Federal mostram que, após receber o dinheiro, um primo de Aécio, Fred, ainda em São Paulo, repassou as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
Mendherson levou a propina de carro para Belo Horizonte. Fez três viagens seguido pela Polícia Federal. As investigações revelaram que o dinheiro não era para o advogado de Aécio Neves como o senador havia dito ao solicitar a propina. O assessor negociou para que os recursos fossem parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zezé Perrella.