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Um grupo de agentes penitenciários invandiu o Plenário II da Câmara dos Deputadosa, onde trabalhava a Comissão Especial que aprovou o texto-base da reforma da Previdência, na noite desta quarta-feira (3/5). A polícia legislativa foi acionada e precisou usar bomba de efeito moral e spray de pimenta para conter os ânimos. O presidente da comissão, Carlos Marun, interrompeu a sessão e decidiu continuar a votação dos destaques só nesta quinta-feira (4/5).
Foram ouvidos tiros de bala de borracha e a polícia legislativa teve de agir para conter os invasores. Até o momento, duas pessoas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros com ferimentos leves. Ainda não há informação se foram causados pelos tiros ou pelo empurra-empurra que tomou conta do local. Do lado de fora, cerca de 200 pessoas se concentram na entrada do Anexo II da Câmara.
Mais cedo, o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) havia colocado os agentes dentro da categoria especial da aposentadoria, mas mudou de ideia. Com isso, eles começaram a protestar fora do Congresso Nacional.
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A votação
Após um dia inteiro de discussão, os deputados da comissão especial que discute a reforma da Previdência na Câmara aprovaram o parecer do relator, Arthur Maia (PPS-BA). Sem abstenções, o placar final ficou dentro da expectativa do governo: 23 votos favoráveis e 14 contrários.
Enquanto os deputados da base aliada comemoravam, os da oposição respondiam com gritos de "traidores". Do lado de fora da Câmara, agentes penitenciários protestam por terem sido retirados das regras de aposentadoria especial na tarde desta quarta-feira (3/5), após terem sido incluídos pela manhã. "Também somos atividade de risco", dizem os manifestantes.
Agora, o texto segue para o plenário da Câmara. Nessa fase, precisará da aprovação de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação. Em seguida, a proposta será analisada no Senado, onde precisará passar pelo mesmo trâmite.
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