Dirceu deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, onde estava preso desde 3 de agosto de 2015 em regime preventivo. Nesse intervalo, ele foi condenado em duas ações penais da Lava-Jato, somando pena de 32 anos e um mês de cadeia, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Na terça-feira, 2, por três votos a dois, os ministros da Segunda Turma da Corte máxima acolheram pedido de habeas corpus do petista, que estava preso desde 3 de agosto de 2015, por ordem do juiz Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato.
Quadro histórico de seu partido, do qual foi fundador e presidente, Dirceu está solto, mas vai permanecer sob vigilância ininterrupta, com tornozeleira eletrônica, por ordem de Moro.
O magistrado não decretou prisão domiciliar para o ex-ministro porque isso implicaria em abatimento da pena imposta ao petista.