Hoje, para apresentar um projeto de decreto legislativo a fim de fazer um plebiscito, o autor da proposta precisa de 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Se o relatório for aprovado, a exigência será de 51 deputados e oito senadores. No plenário, precisará de maioria simples. Na prática, o plebiscito acontece quando a população vota a favor ou contra algum assunto que ainda está em discussão; no referendo, a sociedade opina sobre uma situação que já está em curso.
O relatório tem apoio de boa parte dos parlamentares e pode ser aprovado, diferentemente de outros pontos da reforma, que têm grande resistência no legislativo, como a alteração do modelo de eleições proporcionais para lista fechada. A questão do financiamento eleitoral não tem consenso, mas alguma matéria neste sentido deve ser votada até outubro, data limite para ser aprovada a tempo de valer para o pleito do ano que vem. A proposta de Cândido é formar um fundo misto de R$ 2 bilhões, que seria bancado 70% com dinheiro público e o restante com doações de pessoas físicas.