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Partido organiza 'caravana' para ato pró-Lula em Curitiba

A ideia é arregimentar o maior número de militantes e simpatizantes para uma grande manifestação na cidade, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser ouvido pelo juiz Sergio Moro

Uma banquinha do Partido da Causa Operária (PCO) montada nas proximidades do Metrô Consolação, na Avenida Paulista, durante o ato de 1; de Maio promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), está colhendo inscrições para uma caravana com destino à cidade de Curitiba.

A ideia é arregimentar o maior número de militantes e simpatizantes para uma grande manifestação na cidade, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser ouvido pelo juiz Sergio Moro. Além da organização da caravana, a banquinha do PCO vende livros, botons e camisetas.

;Resistência;


O ato da CUT na Paulista foi batizado de 1; de maio da resistência - em referência às lutas contra as reformas trabalhistas e da Previdência. Além disso, os discursos iniciais reforçaram o Fora Temer e a necessidade de eleições diretas.

O deputado Ivan Valente (PSOL) ressaltou que esse 1; de maio será a consolidação "de um grande movimento contra as reformas e o governo Temer". "A partir desse dia, vamos iniciar um processo que, provavelmente, vai resultar em outro dia de mobilização e greve geral - antes que votem as reformas no Senado".

O também deputado Orlando Silva (PCdoB) afirmou que "o governo tentou acelerar a aprovação das reformas porque sabia que se esperasse a greve geral e o 1; de maio o clima no País mudaria". Silva acredita que as reformas não passarão no Senado porque 2/3 dos senadores estarão em campanha em 2018. "Eles vão precisar do voto do povo, dos trabalhadores", disse.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), também foi lembrado pelos sindicalistas e políticos que se manifestaram no ato. O vereador Eduardo Suplicy (PT) afirmou que a ação de Doria que dificultou a realização do ato na Avenida Paulista foi "parcial e sem sentido".