Lula é acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões de propina da OAS, em valores que teriam sido pagos por meio de reformas no tríplex no Guarujá, que seria mantido como patrimônio oculto do petista. O pagamento dos recursos também teriam ocorrido por meio do armazenamento de bens do ex-presidente, de 2011 a 2016.
Em oitiva na 13a Vara Federal, em Curitiba, Léo Pinheiro disse que a OAS jamais colocou o empreendimento no Solaris à venda porque estaria garantido a Lula. O edifício pertencia à cooperativa habitacional Bancoop, que faliu e passou o controle do local à OAS.
;O apartamento era do presidente Lula. Desde o dia que me passaram para estudar os empreendimentos da Bancoop já foi me dito que era do presidente Lula e sua família e que eu não comercializasse e tratasse aquilo como propriedade do presidente;, afirmou o empreiteiro.
No depoimento, Léo Pinheiro também afirmou que o ex-presidente teria o orientado a destruir provas que pudessem incriminá-lo na operação Lava-Jato. De acordo com o empreiteiro, em diversos encontros, Lula teria perguntado de que forma ele estava efetuando os pagamentos ao PT, e Léo explicou que era por meio do ex-tesoureiro do partido João Vaccari.
Em um dos encontros, Lula teria dito: ;Você tem algum registro de algum encontro de contas feitas com João Vaccari com vocês? Se tiver, destrua;, afirmou o empreiteiro.