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O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) confirmou, na tarde desta quarta-feira (15/2), que tem a intenção de ser candidato à Presidência da República em 2018. Ele disse, ainda, que a campanha eleitoral será focada nas redes sociais, por causa do pouco tempo do partido na TV aberta. Sem falsa modéstia, o parlamentar enfatizou que, caso vença, será um melhor governante que próprio ídolo, Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos.
Em pesquisa eleitoral espontânea, divulgada nesta quarta, Bolsonaro foi o segundo candidato mais votado, atrás apenas deLula. Questionado sobre seu sucesso, o deputado afirmou ser "diferente" da maioria e se considera alguém próximo do brasileiro. "Durante minhas andanças pelo Brasil, pude ver muita coisa, muitos problemas. Com esses problemas, eu tento dar soluções, e eles acreditam nelas. Mas agora eu não tenho dinheiro suficiente para fazê-las", contou, confiante.
[SAIBAMAIS] Outro assunto comentado por Bolsonaro durante a entrevista foi a a crise na segurança pública. A greve dos policiais militares em várias regiões do país, como Espírito Santo e Rio de Janeiro, e a crise no sistema carcerário precário do país, segundo ele, são culpa das políticas públicas voltadas aos Direitos Humanos. "Lamento a morte dos inocentes, mas não as de bandidos. O PM armado e fardado na esquina, faz a diferença e a segurança", pontuou. Como solução, o político falou que cortaria toda a verba de ONGs ligadas a esse assunto.
O parlamentar comentou, também, sobre a eleição à presidência da Câmara dos Deputados. Com apenas quatro votos, Bolsonaro disse ter alcançado seu objetivo: "Eu não tenho nada a oferecer para aqueles eleitores. Eu tive o que eu queria: 10 minutos para falar, sem pausas e sem críticas. Eu dei o meu recado".
Com o nome sempre ligado às polêmicas, o deputado negou que seja a favor da desigualdade de salários para mulheres e homens. "No meu gabinete existem mulheres que têm salários maiores que os dos homens. Não vejo problema nisso se ela for mais qualificada", jusitifcou. No entanto, em relação aos homossexuais, Bolsonaro reafirma uma velha frase dita por ele: "Filhos gays são falta de porrada". "Qualquer pai prefere ver o filho com braço quebrado no sofá por causa do futebol a brincando de boneca", finalizou.