Jornal Correio Braziliense

Politica

Temer diz que governa para os pobres

Presidente rebate pesquisa ruim afirmando que esperar que a inflação fique abaixo da meta

O presidente Michel Temer rebateu o aumento da reprovação de seu governo para 46% divulgadas nesta quarta-feira (15/02) e fez questão de destacar que também governa para os menos favorecidos. ;Tomo a liberdade de registrar e enfatizar e dizer em letras maiúsculas e esse é um governo que está ao lado dos pobres porque está em busca de colocar as contas da casa em dia. E por isso temos um apoio fortíssimo do Congresso Nacional e restabelecemos o dialogo com o congresso nacional;, afirmou Temer durante a cerimônia de liberação do estoque público de milho para o Nordeste, no Palácio do Planalto.

[SAIBAMAIS]O chefe do Executivo destacou que não são apenas palavras, mas ;atos concretos; de seu governo mostrando o que ele vem fazendo não só para o Nordeste. Nesse sentido, ele fez questão de frisar que a queda da inflação também é um ponto positivo de seu governo, que ficou em 0,38% em janeiro. ;A inflação deste mês janeiro foi a menor registrada em 20 anos. Isso tem que ser levado em conta;, afirmou.

Ele sinalizou que é possível que a inflação fique abaixo da meta, atualmente de 4,5% ao ano, uma vez que passou de 10,70% para 6,23% ;em seis meses;. ;A meta da inflação agora, que devemos presumi-la pelo que o Banco Central tem acentuado, é provável que nós consigamos uma inflação, digamos, menor do que aquela de 4,5%, talvez de 4%, quem sabe menos, de inflação. Isso significa uma esperança e uma confiança para os investidores;, disse.

Reformas


Temer voltou a afirmar que seu governo é o das reformas. ;Vamos fazer pelo menos quatro reformas para o país. Este é o governo das reformas;, afirmou ele citando a aprovação da PEC do Teto e o encaminhamento da reforma da Previdência e da reforma trabalhista para o Congresso Nacional. ;Duas das reformas pré-anunciadas já se consolidaram e outras que anunciamos no ano passado estão em fortíssimo andamento", disse ele, citando a reforma e a modernização da lei trabalhista como "algo que foi acertado por força do diálogo entre empregadores e empregados;.

O presidente ainda voltou a defender uma ;simplificação do sistema tributário; em vez de uma reforma tributária mais ampla. ;Vamos trabalhar para isso para, em um dado momento, apresentar um projeto definitivo com vistas à simplificação do projeto de reforma tributária;, afirmou.