<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/02/04/570850/20170204011152216233i.jpg" alt="Imbassahy: indicado desde o ano passado, o tucano foi confirmado esta semana para o lugar de Geddel" /><br /><br />Passada a eleição das Mesas Diretoras do Congresso, o PMDB da Câmara começa a reclamar que foi desprestigiado e ameaça, ainda que discretamente, vingar-se do governo nas votações das reformas que interessam ao Planalto. Após a reconfiguração de espaços no primeiro escalão federal, os deputados peemedebistas protestam que não estão contemplados. As queixas passam pelas nomeações de Antonio Imbassahy para a Secretaria de Governo, de Luislinda Valois para os Direitos Humanos e da troca, como adiantou o Correio ontem, de André Moura (PSC-SE) por Agnaldo Ribeiro (PP-PI) na liderança de governo.<br /><br />A queixa relativa à Secretaria de Governo, que cuida da articulação política com o Congresso e a negociação de emendas parlamentares, já havia transbordado há duas semanas, quando o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), levou um abaixo-assinado ao presidente Temer protestando pela nomeação de tucano para a vaga de Geddel Vieira Lima. Caso não fosse possível a indicação de um nome do PMDB, que pelo menos os postos inferiores ; especialmente do chefe de gabinete Carlos Henrique, ligado a Geddel e ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.<br /><br />[SAIBAMAIS]Temer não atendeu aos pleitos. E as nomeações a granel anunciadas logo após a eleição da Câmara e materializadas na posse conjunta de ontem só ampliaram a insatisfação. A nova ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, desembargadora e primeira juíza negra do país, é filiada ao PSDB, o que amplia os espaços dos tucanos na Esplanada. O próprio titular do Ministério da Justiça, Alexandre de Moraes, apesar de bastante próximo ao presidente Temer, é filiado ao PSDB de São Paulo e sonha concorrer ao governo estadual em 2018.<p class="texto"> </p>Até a troca, que ainda não foi confirmada, mas que já é de conhecimento comum na Esplanada, é alvo de muxoxo dos peemedebistas. Após a derrota e o esfarelamento do Centrão ; grupo que foi ligado a Cunha e deu apenas 105 votos a Jovair Arantes (PMDB-GO) na disputa com Rodrigo Maia (DEM-RJ) pela presidência da Câmara ; André Moura (PSC-SE) vai despedir-se da liderança do governo. Em seu lugar, com o apoio integral do próprio Maia, virá Agnaldo Ribeiro (PP-PI). É uma maneira, também, de o governo acalmar o PP, que não se sente representado por Ricardo Barros no Ministério da Saúde.<br /><br />;Todo mundo que chora leva cargos. E quem está insatisfeito, é bem tratado. Abrimos mão de disputar a presidência da Câmara em favor de Rodrigo Maia, do DEM, um partido que tem 20 deputados e acumula ainda o Ministério da Educação;, protestou um deputado do PMDB ao longo do dia de ontem. ;De que adianta termos um presidente do partido se ele atende os outros e esquece da gente;? , questionou o parlamentar.<br /><br /><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2017/02/03/interna_cidades,230757/febre-amarela-ameaca-entorno.shtml">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/">aqui</a> </p>