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'Arquivo' da Lava Jato, juiz auxiliar de Teori vai deixar o Supremo

Considerado a memória da Lava Jato no Supremo, Schiefler acompanhou a investigação do esquema de corrupção na Petrobras desde o início, em 2014, e já avisou a colegas da Corte sobre a sua decisão

Considerado o principal assistente do ministro Teori Zavascki na relatoria da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o juiz auxiliar Márcio Schiefler deixará a Corte, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

Considerado a memória da Lava Jato no Supremo, Schiefler acompanhou a investigação do esquema de corrupção na Petrobras desde o início, em 2014, e já avisou a colegas da Corte sobre a sua decisão.

Na semana passada, Schiefler e mais dois juízes instrutores conduziram as audiências com executivos e ex-executivos da Odebrecht, última etapa antes da homologação dos acordos de delação premiada.

Como braço direito de Teori, Schiefler participou de decisões sobre a Lava Jato e ouviu delatores sobre os acordos assinados. Nesse período, evitou conversas com a imprensa. Ministro e auxiliar tinham uma "parceria muito fina", segundo integrantes do gabinete.

Schiefler é juiz de direito no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apesar de Teori ter nascido no mesmo Estado, os dois não trabalharam juntos antes do período em Brasília.

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Além de Schiefler, Teori tinha mais dois juízes auxiliares, Paulo Marcos de Farias, que era titular do Tribunal do Júri em Santa Catarina, e Hugo Sinvaldo da Gama Filho, juiz federal em Goiás. Os dois entraram na equipe no ano passado.