O defensor informou que as autoridades é que deverão definir as condições para apresentação do empresário.
"Ele (Eike) está surpreso, uma vez que sempre esteve à disposição das autoridades, mas muito tranquilo porque tem certeza que vai prestar todos os esclarecimentos necessários", disse Martins. "Ele vai se entregar e se colocar à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, como fez em outras oportunidades. Estou em contato com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal para combinar.
"Não tem ainda (data para se entregar). Não combinei ainda com a PF ou MPF onde ele se apresentará, mas será a critério desses órgãos", disse.
Segundo o advogado, Eike está em Nova York desde a terça-feira (24). Sua mulher, Flávia, e o filho caçula do casal também estão nos Estados Unidos desde esta quarta-feira (25).
O empresário tem passaporte alemão. A Polícia Federal informou que já está em contato com a Interpol, para localizá-lo. O delegado Tacio Muzzi informou que o nome de Eike poderá ser incluído na difusão vermelha da Interpol - índex dos mais procurados em todo o mundo.
A Operação Eficiência, desdobramento da Calicute - versão local da Lava Jato no Rio -, acusa Eike de ter pago propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral por meio da conta Golden Rock no TAG Bank, no Panamá.