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'Governo não pode parar por causa da Lava Jato', afirma Padilha

O ministro citou que o Planalto precisa se concentrar em fazer investimentos em rodovias, como na BR-116, no Rio Grande do Sul e adotar medidas microeconômicas para gerar emprego

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou na manhã desta terça-feira (17/1), que o vice-presidente de Governo da Caixa, Roberto Derziê de Sant;Anna, não deve ser afastado do cargo.

Ao comentar que Derziê foi citado como envolvido no esquema de corrupção que teria predominado no banco público sob comando do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Padilha destacou em entrevista à Rádio Gaúcha que ele é servidor de carreira e que um afastamento seria possível apenas com processo administrativo.

"Pelo que eu conheça, não (será afastado do cargo)", disse o ministro. Além disso, ele destacou que "no passado", Derziê também havia ocupado cargo em vice-presidência do banco.

Lava-Jato


[SAIBAMAIS]Comentando a Operação Lava Jato e a delação da Odebrecht, Padilha reconheceu que há referências de que a colaboração premiada dos executivos e o acordo de leniência da empresa pode atingir mais de 200 políticos no País, inclusive ministros do presidente Michel Temer (PMDB). Padilha ressaltou que o governo deve governar e não se pautar pelas investigações da operação.

"O governo não pode se pautar pelo que seja a ação da Lava Jato. A operação tem que ser livre, é louvada por todos nós. O governo tem que governar", disse. O ministro citou que o Planalto precisa se concentrar em fazer investimentos em rodovias, como na BR-116, no Rio Grande do Sul e adotar medidas microeconômicas para gerar emprego. "O governo tem que governar, senão vamos paralisar para acompanhar o que é a ação da Lava Jato."

Por Agência Estado