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Equador anuncia investigação sobre supostos subornos da Odebrecht

Atualmente, a empreiteira é responsável por obra no metrô de Quito por US$ 1,5 bilhão

O governo do Equador, que em 2008 expulsou a Odebrecht, pediu nesta quinta-feira (22/12) que o Ministério Público investigue supostos subornos da empresa brasileira no país, onde mantém contratos milionários, como a construção do metrô de Quito.

"Neste momento estou enviando ao Ministério Público uma solicitação para que investigue tudo o que tem a ver com os supostos atos de corrupção da Odebrecht no país", disse o secretário jurídico da Presidência do Equador, Alexis Mera, em coletiva de imprensa.

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O procurador-geral Galo Chiriboga disse à imprensa que a embaixada equatoriana em Washington solicitará informação do caso ao Departamento de Justiça. "Essa informação eu desejo tê-la oficialmente hoje, através de nossa embaixada, e isso implica que o Ministério Público já tenha iniciado uma indagação sobre isso", acrescentou. "Não vamos proteger ninguém, não vamos encobrir ninguém; estamos absolutamente tranquilos do que fizemos. Atuamos com essa companhia de maneira muito rigorosa", garantiu Mera.

O presidente Rafael Correa, no poder desde 2007, expulsou a firma brasileira em 2008 por irregularidades na construção da hidroelétrica San Francisco. A medida gerou a reação de Brasília, que chamou seu embaixador para consultas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. Após um acordo, a Odebrecht retornou em 2010 ao Equador, onde está encarregada de obras milionárias, como uma fase do metrô de Quito por 1,5 bilhão de dólares.