Ao final do encontro, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), disse que a proposta que está sendo costurada permite reajustes salariais e a realização de concursos públicos durante o ajuste fiscal.
O líder lembrou que se não houver acordo, a proposta deverá ficará para o ano que vem e obrigará os governadores a serem prudentes para evitar o descontrole de gastos. André Moura saiu do café da manhã direto para o Ministério da Fazenda, onde apresenta o acordo ao ministro Henrique Meirelles e à equipe econômica.
[SAIBAMAIS]Para a aprovação da proposta são necessários 257 votos. Existem, neste momento, 241 parlamentares na Casa e 179 estão na sessão que está sendo realizada neste momento.
O deputado Rodrigo Maia disse que, independentemente da avaliação do governo federal, os deputados devem mesmo votar a renegociação da dívida dos estados nesta terça-feira (20/12). Segundo ele, o melhor é deixar para cada assembleia legislativa decidir como lidar com as medidas que provocam impacto. Além dos novos concursos e do reajuste, outra proposta do governo que foi barrada pelo acordo dos líderes é a de aumentar a contribuição previdenciária do funcionalismo público.
Na segunda-feira (19/12), líderes tentaram viabilizar o acordo para aprovar o projeto de lei que trata da renegociação da dívida dos estados com a União. O deputado Rodrigo Maia já havia antecipado que as contrapartidas apresentadas pelo governo federal podem ficar de fora da lei.
Por Agência Brasil