O mnistro-relator da Lava-Jato no Supremo, Teori Zavascki, que deve passar as festas de fim de ano no Rio Grande do Sul, conta com uma equipe de assessores e dois juízes instrutores para analisar o material vindo da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Se precisar de espaço físico e mais pessoal, poderá pedir à presidente do STF, Cármen Lúcia, que se colocou à disposição. Os auxiliares de Teori devem trabalhar durante o mês de janeiro, apesar do recesso no tribunal. Como ocorreu algumas vezes, é possível que o ministro homologue as colaborações premiadas antes de fevereiro, quando o STF volta à ativa. Essa antecipação tem um obstáculo. Interlocutores do magistrado ouvidos pelo Correio contam que ele tem reclamado de cansaço e da necessidade de tirar férias.
Pelo acordo fechado, a Odebrecht confessa crimes, presta informações, paga uma multa de R$ 6,8 bilhões em 20 anos para os governos do Brasil, EUA e Suíça, e obtém penas reduzidas para seus funcionários e sócios e a possibilidade de manter contratos com o poder público. Os executivos ainda pagarão multas individuais.