No resultado geral, a avaliação ruim ou péssima do governo aumentou sete pontos porcentuais, de 39% em setembro para 46% em dezembro. Entre os entrevistados com renda familiar superior a cinco salários mínimos (maior faixa da pesquisa), esse aumento foi maior: 16 pontos porcentuais (33% para 49%).
[SAIBAMAIS]Segundo a CNI, esse aumento deve-se tanto à redução dos indecisos entre essa faixa salarial, como à redução dos que avaliam o governo como regular e ótimo ou bom. Em setembro, esse grupo apresentava a melhor avaliação do governo, com maior porcentual de ótimo ou bom (20%) e o menor de ruim ou péssimo (33%).
A pesquisa mostra ainda que a insatisfação de Temer aumentou entre os entrevistados com educação superior. Entre setembro e dezembro, o porcentual de entrevistados com esse grau de instrução diminuiu cinco pontos porcentuais (de 18% para 13%). No resultado geral, que engloba todos os graus de instrução, esse porcentual oscilou de 14% para 13%.
O levantamento mostra ainda que, apesar de também apresentar crescimento na insatisfação, os residentes da região Sul continuam sendo os que melhor avaliam o governo Temer, enquanto os do Nordeste têm a pior avaliação. Para 20% dos moradores do Sul, o governo é bom ou ótimo, enquanto no Nordeste esse porcentual é de 9%.
Por Agência Estado