Wagner negou ter agido em favor da Odebrecht, porque "não era bem visto" pela empresa. Segundo o petista, Emílio e Marcelo Odebrecht pediram que ele desistisse da candidatura ao governo da Bahia em 2006. O executivo Melo Filho, no entanto, alega que "Polo", codinome de Wagner, beneficiou a empreiteira com o objetivo de receber doações para campanhas do PT no Estado.
"A Braskem (empresa do grupo Odebrecht) se beneficiou do meu programa de redução de ICMS na Bahia, mas eu estava pensando nos interesses do Estado, no Polo de Camaçari. Se por conta disso, depois, eles resolveram dar uma ajuda na campanha, isso é problema deles", finalizou Wagner.
Por Agência Estado