A estratégia inicial era agradar o PSDB, que, nas últimas semanas, tem se apresentado como fiador da estabilidade política do Planalto. No mesmo dia em que Geddel Vieira Lima saiu do Ministério, abatido com as acusações feitas pelo ex-ministro do Turismo, Marcelo Calero, Temer almoçou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e sinalizou que gostaria de colocar um tucano à frente da pasta. Coube a Aécio fazer consultas internas sobre a validade de ter mais um ministro no governo. Mais do que um cargo, a demanda do partido era ter maior influência nas decisões econômicas e no núcleo duro do governo.
Mas o governo ficou irritado com as especulações de que ampliaria as características da pasta só para agradar os tucanos. A informação é de que, além da articulação política e da oferta de cargos e emendas a parlamentares, a supersecretaria acumularia a negociação com movimentos sociais, trataria das questões federativas e poderia, até, trocar de nome para Secretaria de Governo e Federação, algo que Temer ainda não decidiu.
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