Agentes da Polícia Federal (PF) deflagram nesta quinta-feira (27/10), a 11; fase da Operação Acrônimo, que investiga recebimento de vantagens indevidas pelo governador mineiro quando o petista comandava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A PF cumpre 10 mandados de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
[SAIBAMAIS]Benedito de Oliveira neto, o Bené, delator da operação, cumpria prisão domiciliar, um dos benefícios do acordo de colaboração premiada. Mas foi conduzido coercitivamente. Ele é apontado pela PF como operador de Fernando Pimentel. De acordo com a PF há indícios de que Bené atuou para maquiar a contabilidade de suas empresas durante o andamento das investigações.
A operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos da investigação. Um deles refere-se à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo nos anos de 2011 e 2012.
O outro evento investigado nesta fase é fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de um dos investigados. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada.
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A Acrônimo é mantida em segredo de justiça no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde é relatada pelo ministro Herman Benjamin. Os mandados foram autorizados pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite da 10; Vara Federal de Brasília.