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Sarney, Lobão e Collor teriam sido beneficiados por grupo alvo da PF

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (21/10) diligências no Senado na Operação Métis



O Ministério Público Federal informou em nota nesta sexta que um policial legislativo afirmou, em delação premiada, que, em quatro ocasiões, servidores públicos - utilizando equipamentos do Senado - fizeram varreduras em imóveis particulares e funcionais ligados a três senadores e um ex-parlamentar investigados na Operação Lava-Jato.

O objetivo, segundo as declarações do colaborador, era fazer a chamada contrainteligência: localizar e destruir eventuais sistemas utilizados para escutas telefônicas e ambientes. Segundo a PF, o diretor da Polícia do Senado "ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal em apartamento funcional de Senador".

Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2;, ;1;, da Lei 12 850/2013). Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e seis meses de prisão, além de multa. O nome da operação faz referência à Deusa da proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.