Considerado defensor solitário de Eduardo Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) se mostrou surpreso com a prisão preventiva do colega. Disse estar triste com a notícia e afirmou não ter estado com Cunha nos últimos dias e nem, ao menos, ter conversado por telefone.
[SAIBAMAIS];A última vez que falei pessoalmente com o ex-deputado foi no dia 13 de setembro, um dia após a sua cassação;, afirmou. O parlamentar disse, ainda, não ter condições de se manifestar a respeito do estado de espírito e intenções de Cunha.
Marun foi um dos dez parlamentares que votou contra a cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados. No entanto, afirma que não irá visitá-lo nos próximos dias. ;Tenho compromissos agendados em meu Estado;. Segundo ele, é provável que faça visitas ;em dias vindouros;.
O deputado espera que as conseqüências políticas não sejam ;super dimensionadas;. ;Para que não se obstrua a janela de esperança que abrimos para o Brasil ao depor constitucionalmente o Governo corrupto e incompetente que nos aprisionava;, afirmou. Finalizou dizendo que acredita na justiça.