Politica

Salão Verde da Câmara é esvaziado após ameaça de bomba

Embora os policiais não tenham encontrado nenhum indício de bomba no local, a área segue interditada, com entrada liberada apenas para funcionários

Julia Chaib
postado em 17/10/2016 13:26
Embora os policiais não tenham encontrado nenhum indício de bomba no local, a área segue interditada, com entrada liberada apenas para funcionários
Uma ligação com uma ameaça de bomba levou o Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara dos Deputados a esvaziar o Salão Verde, um dos locais mais movimentados da Casa, para uma varredura. Nenhum objeto suspeito foi encontrado após a interdição da área, feita por precaução, segundo o diretor do Depol, Paul Deeter.

A ameaça foi motivada por uma telefonema anônimo recebido pelo Depol, no fim da manhã, de um telefone público de São Paulo. "Foi uma ameaça totalmente sem fundamento. Por precaução, a gente esvaziou o salão verde e fizemos uma varredura completa do local. Sabemos que está completamente limpo. Foi uma situação de praxe", afirmou Deeter.


De acordo com a ameaça, o Salão Verde explodiria às 13h. Antes desse horário, o acesso à Câmara ficou restrito e visitantes não puderam entrar para que o Depol fizesse uma varredura inicial. Depois, o salão, por onde circulam deputados, jornalistas e visitantes, foi evacuado para uma segunda averiguação.

"Isso (a ameaça) acontece com muito mais frequência do que vocês imaginam. Foi corriqueiro. A pessoa ligou e falou: ;vai ter uma bomba;, e desligou o telefone", explicou Deeter. A ameaça ocorreu enquanto presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) está no exercício da Presidência da República. Interinamente, comanda a Casa o primeiro vice-presidente Waldir Maranhão.

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