Em 2015, Moro capitaneou com a Associação dos Juízes Federais uma ofensiva pelo cumprimento de pena de prisão em segundo grau. A reação foi imediata: juristas e advogados criminais fecharam um cerco sem tréguas ao juiz da Lava-Jato.
Na avaliação de Moro, o Supremo decidiu que o país "não é uma sociedade de castas". "Com o julgamento de ontem, o Supremo, com respeito à minoria vencida, decidiu que não somos uma sociedade de castas e que mesmo crimes cometidos por poderosos encontrarão uma resposta na Justiça criminal", declarou o juiz, condutor das ações penais que culminaram na prisão de políticos, empreiteiros, doleiros e ex-dirigentes da Petrobras - foco do maior esquema de corrupção já descoberto no País. "Somos uma democracia, afinal", concluiu Moro.