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Eduardo Paes diz que Pedro Paulo era o 'mais preparado' para a continuidade

O prefeito não fez menção aos candidatos que disputarão o segundo turno, Marcelo Crivella, do PRB, e Marcelo Freixo, do PSOL, e deverá seguir a tendência do comando do PMDB de ficar neutro no segundo turno



Em outubro do ano passado, a pré-candidatura de Pedro Paulo sofreu um abalo, quando veio a público uma denúncia de agressão feita contra o deputado pela ex-mulher dele, Alexandra Marcondes, em 2010. Paes insistiu na candidatura de Pedro Paulo e teve aval da cúpula do PMDB-RJ.

O processo por lesão corporal aberta contra o candidato no Supremo Tribunal Federal (STF) foi arquivado, mas Pedro Paulo enfrentou durante toda a campanha ataques dos adversários por causa do episódio.

Os aliados do candidato do PMDB dizem que, além do desgaste por causa da denúncia de agressão, Pedro Paulo foi prejudicado pelo colapso nas finanças do Estado do Rio, administrado pelo PMDB, e pela imagem fragilizada do partido depois do envolvimento de líderes peemedebistas no escândalo da Lava Jato. Há críticas também ao fato de Eduardo Paes ter tido participação discreta no horário eleitoral da TV.