Em entrevista à TV Estadão, na série com os candidatos a vice que disputam a Prefeitura da capital, Marlene disse que são naturais as oscilações nas pesquisas de intenção de voto, pois Russomanno liderava com folga a corrida, no início da campanha, e nesta reta final aparece em segundo lugar, com tendência de queda e ameaçado pelas candidaturas de Marta Suplicy (PMDB) e Fernando Haddad (PT).
Ela argumenta que sua coligação teve pouco tempo no horário eleitoral gratuito. "Tempo de TV é fundamental e temos tempo bem reduzido na TV, mesmo assim e com poucos recursos, creio no trabalho que estamos realizando e não tenho dúvidas de que estaremos no segundo turno."
Apesar de criticar a "política rasteira", disse que isso não deverá dificultar as eventuais alianças que sua coligação fará num eventual segundo turno. E reiterou que o principal é focar nas propostas. "O Celso é experiente e queremos trabalhar pela cidade de São Paulo", disse. "O eleitor quer saber de fato o que o candidato fará pela cidade, propostas concretas, pois resolver todos os problemas não tem como, ainda mais em uma cidade abandonada como São Paulo."
Na avaliação de Marlene, a mulher precisa ter um papel de maior destaque na política. Ela não acredita que o impeachment da primeira presidente da República eleita no Brasil, Dilma Rousseff, atrapalhará a inserção de mais mulheres nesta seara. Marlene disse que a primeira medida que a cidade precisa é na área da saúde. "Vamos informatizar todo o sistema", destacou.