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Advogado de Lula pede ao TCU que fiscalize outros ex-presidentes

Após uma inspeção no Planalto, o TCU apontou falhas no processo para classificar objetos que deveriam compor o acervo privado dos ex-presidentes e aqueles que deveriam ser incorporados ao patrimônio da Presidência da República



Abordado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, no TCU, Zanin não quis revelar o propósito de sua visita. Explicou apenas que tem outros clientes e que, não necessariamente, estava ali a serviço de Lula. As reuniões ocorreram no mesmo momento em que procuradores da Lava Jato percorriam gabinetes de ministros da corte para tratar de cooperação.

Conforme relatos ouvidos pela reportagem, o advogado de Lula manifestou preocupação com o uso das informações da auditoria pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Neste mês, os investigadores da operação, com base em relatório do tribunal, requereram ao juiz federal Sérgio Moro que intime a Secretaria de Administração da Presidência da República para que promova uma avaliação de bens apreendidos em poder do ex-presidente em março. A Polícia Federal descobriu um cofre no Banco do Brasil em São Paulo, no qual Lula guardava parte dos bens levados do Planalto.

"Pelos processos atuais, não há como garantir que os acervos presumidamente privados de 568 bens, pertencente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o acervo de 144 bens, registrado como de propriedade da presidente Dilma Vanna Rousseff, tenham sido corretamente classificados", assinalam os procuradores da força-tarefa, mencionando os dados da auditoria.