[SAIBAMAIS]"É um escândalo o que aconteceu. Um absurdo. Quem fez o pedido de prisão, desta vez, foi a Polícia Federal, e parece que o ministro sabia antes. Depois, veio com uma desculpa que subestima a inteligência das pessoas, que não tem nada a ver", disse Lindbergh. "Parece claro que há uma interferência política nas investigações e temos que saber o que de fato está acontecendo". No dia seguinte às declarações do ministro, a Operação Lava Jato deflagrou a 35; fase, em que prendeu o ex-ministro da Fazenda do governo Lula, Antonio Palocci.
De acordo com a assessoria técnica de Lindbergh, o ministro precisa ser investigado no âmbito da lei 12.850/2013, que prevê detenção por promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa e na Lei 8.429/92, que trata de improbidade administrativa. Além de infrações no Código Penal, como revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.