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Operação Acrônimo mira chefe da Casa Civil de Fernando Pimentel

Uma das empresas de Marco Rezende Teixeira recebeu valores que os investigadores suspeitam ser propina para governador de Minas. "Essa operação já se esgotou", diz defesa de Pimentel ao mencionar "o gosto pelos holofotes e a busca desesperada de provas que não existem"



O advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, criticou a ação da polícia. ;Essa operação já se esgotou;, disse ele ao Correio. ;O que resta é o gosto pelos holofotes e a busca desesperada de provas que não existem. E de fatos que as autoridades tiveram notícia desde o ano de 2014. Não existe nem nova fase na Acrônimo. O único fato verdadeiro é que a operação agoniza lentamente, diante das inúmeras ilegalidades e abusos praticados desde o seu início.; A reportagem não localizou ainda a defesa de Rezende Teixeira

Indiciado
Neste mês, Herman Benjamim autorizou o indiciamento e Pimentel e do presidente afastado da empreiteira Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht. Uma das suspeitas dos investigadores é que ele beneficiou a construtora com financiamentos do BNDES. Outra linha investigativa é o financiamento eleitoral ilegal da campanha do petista em 2014.

Em 15 de setembro, a PF realizou a 8; fase da operação Acrônimo, mas por ordem da 10; Vara Federal de Brasília. Foram cumpridos de 20 mandados judiciais (9 buscas e 11 conduções) em Brasília, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Aquela etapa buscava esclarecer a atuação de uma organização criminosa especializada na obtenção de benefícios no governo federal por meio de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.