O presidente elogiou, ainda, o acordo entre o governo da Colômbia e as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) e disse que seu governo está disposto a contribuir para a paz no país vizinho. Temer disse que o Brasil tem "compromisso inequívoco" com o meio ambiente e lembrou que depositará nesta quarta-feira, 21, na ONU a ratificação do Acordo de Paris, que estabelece metas de redução dos gases que provocam efeito estufa. "A prosperidade e o bem-estar no presente não podem penhorar o futuro da humanidade", declarou. "O planeta é um só. Não há plano B."
Protecionismo
Temer defendeu no seu discurso o fim do protecionismo comercial, em especial na área agrícola. "É urgente impedir que medidas sanitárias e fitossanitárias continuem a ser utilizadas para fins protecionistas", declarou. Temer também defendeu o fim de subsídios e políticas distorcivas do comércio. O presidente afirmou que é necessário retomar negociações em torno do fim de barreiras no comércio agrícola no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que beneficiaria o Brasil. "Com sua agricultura moderna, diversificada e competitiva, o Brasil é um fator de segurança alimentar. Produzimos para nós mesmos e ajudamos a alimentar o mundo", disse.
"O protecionismo é uma perversa barreira ao desenvolvimento. Subtrai postos de trabalho e faz de homens, mulheres e famílias de todo o mundo - Brasil inclusive - vítimas do desemprego e da desesperança."