Passada a tempestade do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e da cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Palácio do Planalto não espera a calmaria e se empenha para votar duas prioridades: a PEC do teto dos gastos e a reforma da Previdência. A previsão é aprovar o limite de gastos até outubro nas duas Casas e apreciar a mudança da Previdência pelo menos na Câmara ainda este ano, deixando só a avaliação dos senadores para 2017.
Nos próximos dias, o presidente Michel Temer pretende se reunir com os líderes da base aliada da Câmara e do Senado para tentar conscientizá-los sobre a importância das pautas para o país. A ideia é convencer os parlamentares da necessidade dessas mudanças para ;consertar; a crise econômica que o Brasil enfrenta. ;É preciso criar consenso, convencimento e persuasão;, disse um aliado do governo Temer, sobre aprovar as duas propostas que devem ser as principais marcas da atual gestão.
A saída de Cunha do páreo, na avaliação de auxiliares do Planalto, não significa que a aprovação de matérias polêmicas será mais fácil. Segundo interlocutores, ele não era considerado um ;empecilho; para a aprovação de matérias. Após a expressiva votação que cassou os direitos políticos de Cunha (450 votos), aliados evitam quantificar o tamanho da base aliada do governo por entenderem que os parlamentares vão se voltar agora ; como mostraram na cassação ; a ouvir o clamor das ruas.
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