O argentino "Clarín" descreve Cunha como um ultraconservador, evangélico e profundo conhecedor dos labirintos regimentais do Congresso, acusado de ter contas não declaradas na Suíça, onde supostamente recebeu subornos milionários. "Cunha sobreviveu politicamente apenas duas semanas a Dilma Rousseff, sua feroz inimiga", aponta o periódico.
Na Europa, o caso ganhou menos destaque. Entre os sites que noticiaram a cassação, o alemão "Der Spiegel" lembra que Cunha "é um dos numerosos políticos e empresários que estão envolvidos no escândalo de corrupção em torno da petrolífera brasileira Petrobras".