É consenso no mercado que o governo que assume agora, de maneira efetiva, terá de aprovar uma série de reformas estruturantes %u2014 que, por sinal, jamais avançaram concretamente ao longo de nosso curto processo democrático. Entre elas, as reformas previdenciária, política e trabalhista.
"Até o fim deste ano, aprovaremos, nas duas casas, a PEC (proposta de emenda constitucional) que limita o teto de gastos da União e iniciaremos a discussão da reforma da Previdência, que deve ser votada no ano que vem", acredita o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA).
O tucano avalia ainda que será possível discutir alguns pontos para modernizar a legislação trabalhista, permitindo uma livre negociação entre empregadores e empregados. "Não será uma reforma, não teremos nada que retire direitos dos trabalhadores", prometeu o tucano. Para um experiente observador político, quando muito, o governo Temer conseguirá discutir a reforma da Previdência. "A reforma trabalhista será como aquele colocado na sala. O Planalto encaminha as duas reformas para que apenas a Previdência passe", apostou o analista.
Quem sabe, nem essa, admitiu outro aliado de Temer. "A reforma da Previdência é extremamente impopular. Se o país voltar a crescer e a arrecadação retomar um ritmo de elevação que equilibre o caixa público, poderemos adiar esse debate para quem se candidatar nas eleições de 2018", disse um peemedebista, incomodado com a possibilidade de o governo Temer querer empunhar bandeiras tão ásperas. As reformas política e tributária dificilmente serão apreciadas.
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