Já o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que Temer pediu R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita (à época no PMDB) à Prefeitura de São Paulo em 2012. Em outra citação, o ex-senador Delcídio Amaral também mencionou o nome de Temer em delação premiada. O parlamentar cassado falou que o peemedebista teria "apadrinhado" dois investigados na Lava Jato à BR Distribuidora, subsidiária da Petrobrás, e à própria estatal.
Em todos os casos, o presidente negou irregularidades, mas admite ter recorrido às empresas para pedir doações legais para campanhas de seu partido.
Dilma
Em março de 2015, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não investigar Dilma Rousseff apesar da menção ao nome dela por um dos delatores da Lava Jato. Na ocasião, Janot destacou que não seria possível investigar a presidente por atos estranhos ao exercício da função.
Dilma virou alvo de um pedido de abertura de inquérito em maio de 2016, no entanto, por práticas relacionadas à Presidência. Janot entendeu que há uma "trama" que indica tentativa de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e envolvem Dilma.