O senhor acha que houve crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma Rousseff?Não posso falar porque não estou lá dentro. Eu, Pedro Simon, se sou senador hoje, voto com a minha consciência. O juiz pode votar pelo que está nos autos. O político, não. O político vota com a consciência do que conhece. E, do que se conhece, pelo amor de Deus, ela é culpada. É culpada por ação, por omissão, por irresponsabilidade. Agora, achar que ela botou a mão no dinheiro, eu não acredito.
[SAIBAMAIS]
O senhor acha que, para o processo do impeachment, o crime de responsabilidade não deve ser o principal motivo para afastar?É. Mas, junto com ele, na hora de votar, o parlamentar vai votar com o contexto geral da situação.
A presidente perdeu a base no Congresso. Um dos motivos para o senhor são os escândalos. E quais são os outros?O Lula governou com força total. Em primeiro lugar, era uma ótima fase internacional. Agora, a Dilma, com todo respeito, não é a Dilma que o Lula falou que era. Foi uma boa secretária da Fazenda, boa secretária de Minas e Energia. Veio para cá, foi para o Ministério de Minas e Energia. O PT do Rio Grande do Sul fez questão de dizer que a Dilma não era da cota deles, e era da cota pessoal do Lula. Na equipe de Minas e Energia, a Dilma teve muita independência. As coisas foram acontecendo e a Dilma não reagiu. Teve uma tentativa de reação, quando ela assumiu o segundo governo.
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