Costa disse que a participação de Dilma "vai ser um ponto definitivo da narrativa desse processo". "Ela vai ter amplas condições de dizer, em viva-voz, que não cometeu nenhuma irregularidade nesse processo, que é injusto", avaliou.
Segundo o líder do PT, a presidente disse que não está preocupada com a possibilidade de que senadores da base aliada do presidente em exercício, Michel Temer, venham a agredi-la verbalmente. "Isso não é um problema meu", disse Dilma hoje pela manhã, segundo Humberto Costa.
Para o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), a presença de Dilma na sessão de julgamento convalida todo o processo. "Ela jogará por terra todo o discurso de que o processo é um golpe. Não existe golpe com a presença do golpeado", disse.
O tucano afirmou que a presença da presidente afastada vai ampliar o placar em desfavor de Dilma. Cássio disse que é a Dilma que tem que se constranger com a situação, diante do que ele considera como "graves crimes" que ela cometeu. O líder do PSDB disse esperar que não haja agressões e que trabalhará para garantir um julgamento "civilizado e respeitoso".