Para votar a perda do mandato do peemedebista é preciso um quórum alto, de pelo menos 420 parlamentares na Casa, já que são necessários 257 votos para cassá-lo. Enquanto líderes do chamado Centrão - PP, PR, PTB, entre outros - têm dúvidas de que haverá presença suficiente para votar a cassação em agosto, a antiga oposição ao governo Dilma Rousseff (PSDB, DEM, PPS e PSB) diz que fará um esforço para trazer toda sua bancada a Brasília no próximo mês.
Maia disse que sua preocupação é colocar em votação as matérias relevantes, principalmente os temas da área econômica. Ontem, o novo presidente da Câmara teve um jantar com o presidente em exercício Michel Temer e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para sintonizar a agenda legislativa.
Nesta manhã, o deputado disse que é preciso trabalhar junto para superar a crise econômica. "Está na hora do Parlamento, junto com o Executivo e até com o Judiciário, todo mundo colaborar, gerar consenso", pregou.