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Politica

Planalto estuda fundir os ministérios do Turismo e Esporte, após olimpíadas

Troca pode custar o cargo do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, devido às rusgas pelo envolvimento na eleição da Câmara



Ao tentar mostrar força dentro da bancada, indicando que ainda pode apoiar nomes vencedores em disputas internas ; Castro foi o mais votado em eleição que envolvia Carlos Marun (MS) e Osmar Serraglio (PR) ;, Picciani irritou ministros importantes do governo. Além de ter votado contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, a candidatura de Marcelo Castro foi apoiada pelo PT.

No dia da votação, o ex-deputado Sandro Mabel (GO) estava no plenário da Casa pedindo para que os peemedebistas desidratassem Castro. ;Vocês querem que amanhã a manchete de todos os jornais seja Lula derrotou Temer;?, pressionava. Tão logo o resultado do segundo turno confirmou a vitória de Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma comemoração pôde ser ouvida no gabinete presidencial. ;Derrotamos o Picciani;. Na avaliação interna, a articulação do ministro do Esporte envolvia, além da prova de ascendência sobre a bancada, uma questão regional. Ele não queria ver Maia, político fluminense como ele, tendo posição de destaque nos próximos sete meses, tempo em que vai durar o mandato-tampão.

Nesse período, Maia terá os holofotes sobre si em pelo menos dois momentos. O primeiro será a votação de cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deve durar horas. A outra questão é que Maia é o primeiro na linha sucessória e assume interinamente o Planalto toda vez que Temer viajar para o exterior. Em setembro, por exemplo, duas viagens já estão previstas: ele vai a Pequim e a Nova York, participar da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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