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Rosso: 'Não é o fim do centrão. É o início de uma consolidação da base'

Rosso ficou marcado por ter sido o candidato escolhido pelo próprio Cunha em um acordo pelo para sucedê-lo, o que o líder nega. "Ele (Cunha) está afastado sem quase nenhum poder de influência. Comigo, nenhum", afirmou o deputado

Na avaliação do líder do PSD na Câmara, vinculá-lo a Cunha foi uma estratégia para enfraquecer sua candidatura. Na entrevista, Rosso ainda reclamou da conotação "pejorativa" que tomou o bloco informal "centrão".


Rosso, que já era cotado para disputar o mandato tampão, até fevereiro, cogitava não sair à disputa agora para concorrer no ano que vem, mas o deputado se esquivou sobre sua possível candidatura à presidência da Casa em 2017. "Se em 15 dias o cenário muda quatro vezes. Até lá, vai mudar muito mais", disse.

O líder do PSD ainda afirmou não ter visto interferência no processo eleitoral para eleger Maia no seu lugar, mas disser que se houve, não há problemas. "Se (o governo) entrou, tudo bem. Meu espírito não é de mágoa", disse. No primeiro turno, o governo agiu para tirar votos do candidato que acabou em terceiro lugar, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), que votou contra a admissibildiade do processo de impeachment de Dilma.


O deputado contou ter recebido uma ligação de Temer nesta sexta-feira para falar sobre a entrevista que concedeu ao jornal O Estado de S.Paulo, em que o presidente interino diz que quer "desidratar" o centrão, para reunir a base. O líder do PSD disse que o presidente poderia ficar "tranquilo" porque ele é a favor da união.

Rosso ainda afirmou que Maranhão perdeu a governabilidade ao cancelar o processo de impeachment que havia acabado de passar na Câmara. "Ele riscou o pavio de pólvora e acendeu. Perdeu a governabidlaide", disse.